segunda-feira, 31 de agosto de 2009
O meu primeiro livro com reportagem fotográfica
Acabadinho de mandar fazer com 32 páginas e 30 x 30 cm.
Podem ver um preview de 15 páginas do livro aqui: http://www.blurb.com/books/835116
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domingo, 30 de agosto de 2009
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Trabalho publicado na Revista Super Foto Digital - Revelações
Texto: Luís Rocha
(Movimento de Expressão Fotográfica)
Nestas imagens, assumidamente, e permitam-nos acrescentar brilhantemente encenadas pelo autor das mesmas, destacamos a ideia de conjunto. A uniformidade deste trabalho dá-nos a possibilidade de o olharmos como um todo numa coesão estética em que o jogo da encenação traça-nos e revela-nos um caminho previamente estabelecido. Não encontramos aqui nenhum elemento de composição deixado ao acaso, toda a distribuição das personagens que compõem as pequenas narrativas fotográficas está meticulosamente pensada, é através da encenação que o autor consegue chegar à verdadeira realidade do seu assunto fotográfico.
Com base em conceitos etnográficos e munido de ferramentas habituais a um antropólogo, Paulo Simões cria um conceito de imagem em que procura nos oferecer presentemente atmosferas e ambiências de outros tempos, numa recriação visual possibilitada por todo o trabalho de produção e recriação levado a cabo pelo Rancho Folclórico da Erra.
Numa espécie de jogo de composição, o autor opta por deixar sempre uma das personagens ausente da cena que decorre, e é neste ponto, no nosso entender, que reside a força deste trabalho, é neste lado enigmático da personagem supostamente ausente que o autor nos força a querer perceber o conteúdo da imagem, que nos leva a procurar referências históricas da narrativa apresentada, aqui numa clara alusão ao facto de estarmos perante uma imagem construída enquanto documento histórico, o autor revela-se guardador de conversas e de troca de experiências de vida, onde o desenrolar das memórias constituem a base das suas encenações.
São imagens de um quotidiano, encenado, experienciado pelo autor enquanto fazedor de imagens, revelador de toda uma envolvência que, e é perceptível através das imagens aqui apresentadas, possibilita este entendimento entre fotógrafo e fotografado.
(Movimento de Expressão Fotográfica)
O ser humano: o indivíduo e o grupo
O trabalho apresentado nesta edição é fruto de um workshop de fotografia etnográfica, organizado em parceria pelo Movimento de Expressão Fotográfica e pelo Rancho Folclórico da Erra, na Aldeia da Erra em Coruche.
Nestas imagens, assumidamente, e permitam-nos acrescentar brilhantemente encenadas pelo autor das mesmas, destacamos a ideia de conjunto. A uniformidade deste trabalho dá-nos a possibilidade de o olharmos como um todo numa coesão estética em que o jogo da encenação traça-nos e revela-nos um caminho previamente estabelecido. Não encontramos aqui nenhum elemento de composição deixado ao acaso, toda a distribuição das personagens que compõem as pequenas narrativas fotográficas está meticulosamente pensada, é através da encenação que o autor consegue chegar à verdadeira realidade do seu assunto fotográfico.
Com base em conceitos etnográficos e munido de ferramentas habituais a um antropólogo, Paulo Simões cria um conceito de imagem em que procura nos oferecer presentemente atmosferas e ambiências de outros tempos, numa recriação visual possibilitada por todo o trabalho de produção e recriação levado a cabo pelo Rancho Folclórico da Erra.
Numa espécie de jogo de composição, o autor opta por deixar sempre uma das personagens ausente da cena que decorre, e é neste ponto, no nosso entender, que reside a força deste trabalho, é neste lado enigmático da personagem supostamente ausente que o autor nos força a querer perceber o conteúdo da imagem, que nos leva a procurar referências históricas da narrativa apresentada, aqui numa clara alusão ao facto de estarmos perante uma imagem construída enquanto documento histórico, o autor revela-se guardador de conversas e de troca de experiências de vida, onde o desenrolar das memórias constituem a base das suas encenações.
São imagens de um quotidiano, encenado, experienciado pelo autor enquanto fazedor de imagens, revelador de toda uma envolvência que, e é perceptível através das imagens aqui apresentadas, possibilita este entendimento entre fotógrafo e fotografado.
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